É uma cerimônia de origem africana que reúne nações de maracatus de baque-virado de Pernambuco, com a finalidade de louvar às entidades e ancestrais africanos.
Iniciativa do sociólogo e jornalista Paulo Viana, que trabalhava no Jornal Diário do Noite na época, teve início com a leitura do seu poema Lamento Negro, em memória aos escravos que nunca tiveram direito de brincar o carnaval. Em 1968, a Noite dos Tambores Silenciosos passou a ser realizada no Pátio do Terço. O Pátio do Terço era o local que na época da escravidão era usada para a venda de africanos escravizados recém-chegados em navios negreiros, mesmo local que depois passou a tradicionalmente acontecer as festividades afro-descendentes. Ela acontece toda segunda-feira de Carnaval no Patio do Terço no centro de Recife, Pernambuco. E hoje faz parte do calendário oficial das festividades carnavalescas da cidade, sendo prestigiado por foliões, curiosos e turistas de toda parte do Brasil e exterior.