Linha do Tempo
Coroações do Rei do Congo Segundo transcrição de Pereira da Costa citando o testemunho de Urbain Souchou de Rennefort, in Memoires pour servir a L’Histoire des Indes Orientales: Foi registrado a presença de coroações dos soberanos do Congo e de Angola a partir de 10 de setembro de 1666, o que dá margem à entender as coroações do Rei e Rainha do Maracatu como uma continuidade dessa prática. Foto : Acervo Público : Última família Real do Congo. D. António III último Rei do Congo falecido em julho de 1957.
De acordo com documentos encontrados na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Vila de Santo Antônio do Recife, é conhecida a data de 1674 como primeiro registro de existência do Maracatu. Foto de Amalia Souto Silva : Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Vila de Santo Antônio do Recife
Fundação do Maracatu Nação Estrela Brilhante de Igarassu em 1824
Desaparecimento da Instituição do Reino de Congo Foto : Rei do Congo, D. Pedro VIII e sua esposa D. Isabel com desconhecidos. Foto Espólio de Jaime Morais.
Fundação do Maracatu Nação Leão Coroado no dia 08 de dezembro de 1863 Foto Katarina Real 1961
Tem-se a notícia de que Padre Lino do Monte Carmelo Luna aponta a existência do Maracatu no século XX. Informações tbm transcritas in COSTA. E. A. Pereira da. Anais Pernarnbuconos Foto : Capa do livro MEMORIA HISTÓRICA BIOGRÁFICA DO CLERO PERNAMBUCANO, do Padre Lino do Monte Carmelo Luna
O Entrudo Definido por Martins Pena como um “jogo bárbaro, pernicioso e imoral”, o entrudo foi uma das primeiras manifestações carnavalescas ocorridas no Brasil. Remontando às práticas medievais que antecediam o período da quaresma, carregando ainda tradições pagãs de origem romana, o entrudo foi praticado no Brasil Colônia e Império, principalmente pelas classes populares da sociedade. São brincadeiras de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. Pode ser considerado como a fase de gestação do carnaval popular de rua. Foto 5 : Quadro de Jean-Baptiste Debret (1768-1848)
Abolição da Escravatura. Ao que tudo indica o Maracatu era uma prática ainda dentro do regime escravocrata, ou seja, os maracatuzeiros mais antigos eram escravos. Foto 6: Quadro de Auguste François Biard
Fundação do Maracatu Nação Estrela Brilhante de Recife em 1906 Foto Fonte Desconhecida
Fundação do Maracatu Nação Porto Rico no dia 07 de setembro de 1916. Foto Santa Maria por Katarina Real
Funda-se o Maracatu Almirante do Forte, originário Baque Solto Cruzeiro do Forte.
Fundação da Federação Carnavalesca de Pernambuco – FECAPE ou FCP. Entidade criada por um grupo de empresários pernambucanos para pretendia regulamentar a organização e repasse do Carnaval entre os coletivos e o estado de Pernambuco. Foto : Logo FCP
Fundação do Maracatu Nação Cambinda Estrela em 7 de setembro de 1935
Fundação do Maracatu Nação Indiano em 1949 Foto Indiano por Katarina Real tirada em 1965
Início da Pesquisa de Katarina Real com as agremiações de Maracatu Foto Katarina Real. Acervo Fundação Joaquim Nabuco.
É uma cerimônia de origem africana que reúne nações de maracatus de baque-virado de Pernambuco, com a finalidade de louvar às entidades e ancestrais africanos. Iniciativa do sociólogo e jornalista Paulo Viana, que trabalhava no Jornal Diário do Noite na época, teve início com a leitura do seu poema Lamento Negro, em memória aos escravos que nunca tiveram direito de brincar o carnaval. Em 1968, a Noite dos Tambores Silenciosos passou a ser realizada no Pátio do Terço. O Pátio do Terço era o local que na época da escravidão era usada para a venda de africanos escravizados recém-chegados em navios negreiros, mesmo local que depois passou a tradicionalmente acontecer as festividades afro-descendentes. Ela acontece toda segunda-feira de Carnaval no Patio do Terço no centro de Recife, Pernambuco. E hoje faz parte do calendário oficial das festividades carnavalescas da cidade, sendo prestigiado por foliões, curiosos e turistas de toda parte…Read More
Fundação da Maracatu Nação Encanto do Pina no dia 05 de março de 1981.
Renascimento da Nação do Elefante Retorno da Nação Porto Rico do Oriente Fundação do Maracatu Nação Lira do Morro da Conceição no dia 17 de março de 1986 (sem foto)
Início da Festa da Lavadeira Festa que começou no 1º de maio 1987 na Praia do Paiva (PE) e é Patrimônio Imaterial e Cultural do Estado de Pernambuco. Em 30 anos de Festa, foram mais de 1000 apresentações de grupos da cultura popular de Pernambuco. Em 2002 ela é regulamentada municipalmente e em 2005 integra o calendário turístico estadual.
Movimento que mistura ritmos regionais e contemporâneos, colocando em evidencia as manifestações populares brasileiras pro Brasil e mundo. Fundação do Maracatu Nação Estrela D’alva no dia 18 de janeiro de 1990
– No dia 1ª de agosto de 1997 foi instituído o dia estadual do Maracatu Dia em que foi instituída a data que comemora o dia estadual do Maracatu em homenagem a Luiz de França, pois se trata da data do seu nascimento, essa figura lendária do “Mestre Luiz” que comandou o Maracatu Leão Coroado por 40 anos. – Fundação do Maracatu Nação Leão da Campina no dia 26 de Julho de 1997 – Fundação do Maracatu Nação De Luanda no dia 18 de setembro de 1997.
Fundação do Maracatu Nação Raízes de Pai Adão em 20 de Janeiro de 1998 Fundação do Maracatu Nação Tupinambá no dia 03 de Março de 1998. Fundação do Maracatu Nação Axé da Lua em 12 de Março de 1998. Fundação da Maracatu Nação Encanto da Alegria no dia 10 de dezembro de 1998. Fundação da Nação de Maracatu Encanto do Dendê no dia 16 de setembro de 1998.
Fundação do Maracatu Nação Aurora Africana no dia 08 de agosto de 2001. Fundação do Maracatu Nação Rosa Vermelha no dia 05 de março de 2001.
Fundação do Maracatu Nação Oxum Mirin em 02 de Abril de 2002. Foto Iphan
02 de novembro de 2003 acontecia a primeira iniciativa de EncontroS de Maracatu de Baque Virado, reunindo Mestres de Recife e maracatuzeiros de diversas localidades. Realizado no feriado de finados em Itu no ano 2003 até os dias de hoje: http://encontrosmaracatu.com.br/home/linha-do-tempo/
Maracatu Leão Coroado é registrado como Patrimônio Vivo pelo Ministério da Cultura de Pernambuco
Lei 13.896 de 2009 reconhece a Festa da Lavadeira como Patrimônio Imaterial e Cultural de PE Fundação do Maracatu Nação Tigre em 2009
Surge a AMANPE – a Associação dos Maracatus Nação de Pernambuco Foto Logo AMANPE
O projeto Inventário Sonoro dos Maracatus Nação de Pernambuco, foi financiado pelo FUNCULTURA, e executado pelo LAHOI (Laboratório de História Oral e da Imagem da UFPE), em parceria com a AMANPE (Associação dos Maracatus Nação de Pernambuco) e com a Coco Produções, e se coloca como uma ação de salvaguarda e preservação da diversidade musical existente entre os Maracatus Nação. Gravou um apanhado de Maracatus Nação em atividade no estado de Pernambuco, em especial os associados da AMANPE, resultando no CD coletânea com 19 Nações. O universo musical dos Maracatus Nação pernambucanos está permeado por vários sotaques (ou estilos) que são o resultado da diversidade de instrumentos utilizados, modos de tocá-los e confeccioná-los. Diante de um mercado cultural que tende a homogeneizar as práticas, este CD objetiva registrar a riqueza e a pluralidade musical ainda existente entre os diversos grupos de Maracatus Nação. Desenvolvido entre os meses de agosto de…Read More
Lançamento Batuque Book Este livro traz um histórico conciso dos maracatus, tradição abundante em Pernambuco (Nordeste do Brasil). As partituras descritivas apresentam todos os instrumentos e se reportam à forma musical inteira. A rica fotografia e o esboço do batuque de cada grupo tornam a tradição mais compreensível. O trabalho aborda seis grupos, sendo três maracatus nação (ou ‘maracatus de baque virado’, abundantes no meio urbano) e três maracatus de orquestra, também chamados de ‘maracatus de baque solto’ ou ‘rural’. O CD-ROM (também executável em CD player) contém 12 músicas, vídeos com entrevistas e apresentações dos grupos ao vivo, partituras e fotos extras.
O reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é válido para as duas variações do maracatu, o chamado Nação ou de Baque Virado, e para o Rural. Na 77ª Reunião Deliberativa do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural fizeram a escolha por unanimidade durante o encontro. A reunião foi formada por 23 conselheiros e 13 representantes. O Secretário de Cultura do Estado, Marcelo Canuto e o Presidente da Fundarpe, Severino Pessoa, estiveram presentes, e Fábio Sotero, como presidente da Associação de Maracatus Nação de Pernambuco, representou as comunidades do Baque Virado.